Quando o Jardim completa 210 anos

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Muito mais do que uma atração turística, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro desperta para um novo público interessado em promover sua manutenção histórica, assim como conhecer ainda mais sobre as plantas e saberes da nossa fauna e flora.

O Rio de Janeiro é mesmo muito conhecido pela sua exuberância. Da terra – recortada pelas montanhas – ao mar – um dos maiores companheiros dos cariocas. Vida lá fora nesse estado nunca foi um problema, na verdade, sempre foi uma solução para “lavar a alma”, encontrar-se com os amigos, ou só para dar uma passadinha mesmo. E é nessa variedade de lugares e histórias que localizamos o nosso tema de hoje, para mostrar mais um lugar que sim, é super conhecido e visitado, mas que vem passando por um redesenho – graças à tecnologia e muito diálogo – pensando no entretenimento cultural, gastronômico e didático que tem tido forte apelo nesses últimos anos.

Fundado em 1808 (210 anos feitos ano passado), o Jardim Botânico foi fundado pelo rei D. João VI com o objetivo de reproduzir a mimese já cultivada no Jardim Botânico de Portugal. O único impasse foi que as espécies cultivadas em solo português eram especialmente gringas, isto é, não apenas tinham cruzado o Oceano Atlântico, como, na verdade, tinham cruzado mesmo o mundo, já que eram especiarias Orientais tais como a baunilha, a pimenta e o açafrão.

Apesar da distância territorial, esses temperos não podiam ter se adaptado melhor; o bairro do Jardim Botânico, justamente pela proximidade da lagoa e das áreas mais altas da cidade, conserva um clima um pouco mais ameno quando comparado ao resto da cidade.

Por isso, inicialmente chamado de Jardim de Aclimatação – como local para proporcionar a adaptação das plantas – logo foi substituído para Real Horto, inclusive possuindo a mesma administração do Museu Nacional – já que ambas as instituições tinham o viés educativo e de patrimônio. Somente a partir de 1822, no período imperial que o Jardim Botânico de fato recebeu esse nome e se mantém até hoje tamanha sua iconicidade.

Muito mais do que se imagina, a área total do parque ocupa aproximadamente 137 hectares, sendo 54 de área cultivada e, por tudo isso, abriga um total de 6000 espécies (algumas ameaçadas de extinção), biblioteca com acervo de mais de 70.000 exemplares, ainda possui áreas de lazer, cafés de muito bom gosto e abriga o Espaço Tom Jobim e o Museu do Meio Ambiente.

Tudo isso com direito ao maior herbário do Brasil – local onde se conserva plantas secas de variedades múltiplas -, bromeliário e coleção de palmeiras, além de muitas árvores centenárias nativas de espécies exóticas.

Bom, agora que você já sabe tudo sobre o JBRJ, fizemos uma pequena sugestão de passeio que você que tem apenas 1 hora para curtir um pouco desse lugar incrível.

1.Passar no Jarbô Café e experimentar a Torrada de Queijo Brie e Damasco Confit no Champagne acompanhada do Mix de Suco Natural do Dia (vale a pena experimentar os brunchs da casa com mais tempos para curtir cada parte);

2. Visitar o Bromeliário; que possui uma variedade de 5 mil espécies, juntamente com a estufa principal em homenagem ao paisagista e artista plástico Roberto Burle Marx ;

3.Aguardar sua hora de voltar a atividade no Jardim Japonês com 65 mudas de espécies típicas japonesas trazidas pelo Imperador Akihito.

Enjoy!

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